- Já está quase na hora do Jornal Nacional. Vou ligar a TV.
Depois de alguns minutos, zapeia-se para os noticiários de outras emissoras. Até que começa a novela das oito.
-Ah, vou assistir só esse bloco da novela.
Termina a novela e começa o filme ou algum programa. E continua lá, deitada, vendo televisão.
-Ah, vou assistir só essa primeira parte, depois vou ler o meu livro.
Termina o filme ou o programa. Começa o Jornal da Globo.
-Ah, o jornal da Globo é legal, é diferente de todos os outros, tem mais análise. Vou assistir.
No intervalo - Quero ver o que vai ter no Jô.
-Ah, hoje o Jô tá fraco.
Termina o Jornal da Globo e começa o Jô.
-Ah, vou assistir só essa parte do Jô.
E quando espanta-se, começam a aparecer os créditos do programa e você lê cada nome atentamente. Relembra que precisa inscrever-se para participar da plateia do programa.
E assim, mais um dia, protelado para fazer qualquer outra coisa, que não seja ficar vidrada em frente à televisão, sendo manipulada por um grande canal de comunicação nacional, muito conhecido pelo seu poder de monopolizar.
Lição: Há vida após o controle remoto. É só não deixar-se influenciar pelo ímã sedutor da telinha.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
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