segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Na minha parede

Há tempos, penso em escrever na parede ao lado da minha cama com tinta preta, "Transgredir é viver". Não que eu tenha ficado maluca, e se o tivesse, esse ato não faria mal a ninguém. Ainda não tive coragem, mas tenho muita vontade. O sentido de transgredir a que me refiro não é de rebelar-se, é de permitir-se. Permitir-se viver, sem rancores, sem ódios, sem impaciência, sem pressa. É, ver o lado positivo da vida. É sentir-se livre em meio a individualidade e ao corre-corre do dia-a-dia. É vestir uma blusa de alcinha sem se importar com o braço gordo, é colocar um short sem se importar com as varizes, celulites... é voltar a andar de bicicleta, meio desajeitada, vítima da pouca prática, depois de anos sem tocar na "magrela". É rir da situação, "acima do peso" e tentar revertê-la. É virar a página. Reerguer a cabeça contra a ingratidão, contra uma amizade sem consideração, contra uma decepção.

Depois de todos esses significados que nem eu mesma sabia. Vou escrever a frase em outro domingo feliz, igual a esse.

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